sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TdL em Mutirão 23

PROCESSO E ESTADO ATUAL DA TEOLOGIA LATINOAMERICANA E SUA RELAÇÃO COM O MUNDO DOS JOVENS


 
I. CONSIDERAÇÃO INICIAL

 
Entre os vários tipos de teologia na América Latina, privilegiaremos a teologia da libertação. Seu método se define por duas coordenadas: partir da opção pelos pobres e pensar-se como práxis libertadora.

 
II. DESAFIOS

 
Os maiores desafios lhe vêm na linha de ampliar suas relações com as novas exigências atuais: valorização da subjetividade, a religiosidade indígena, negra e pós-moderna, o movimento feminista, a nova cosmologia, as exigências ecológicas e os novos pobres. Para essa exposição, atenderemos de modo especial os questionamentos levantados pelos jovens pós-modernos.

Outro tipo de desafio surge da queda do socialismo e da gigantesca crise do neoliberalismo na linha de encontrar um caminho alternativo. Em que a teologia e os cristãos podem colaborar na criação de novo paradigma?

 
III. NOVOS TEMAS CENTRAIS DA TEOLOGIA

 
L. Boff formulou de modo perspicaz e mordente o tema central da teologia latinoamericana sob a forma de grito. O grito fundamental, universal e primeiro vem da Terra. Se esta morre, todos morremos juntos. Cabe fazer rápido diagnóstico da situação ecológica para pensar na construção de numa teologia libertadora da criação.

Dos pobres, brota um segundo grito. A realidade do pobre necessita ser refletida em outra perspectiva que a dos primeiros anos da teologia da libertação, sobretudo em relação com uma sociedade do conhecimento.

Outros desafios surgem da parte do fenômeno religioso, do crescimento da consciência de etnia, da reivindicação da mulher e da crise de valores.

 
IV. RESPOSTAS AOS JOVENS PÓS-MODERNOS

 
Finalmente, na última parte trataremos do desafio à teologia vinda da parte dos jovens. Distinguimos nos jovens pós-modernos quatro tendências, que podem combinar-se de diferentes maneiras. Há uma tendência que considera a vida um sucesso continuo. Outra assinala antes o caráter de desilusão. Cresce também um forte lado religioso. E não falta a presença do traço de compromisso crítico e libertador numa sociedade de tanta injustiça.

A conclusão deixa o jovem diante das múltiplas possibilidades de viver e agir como cristão. A evangelização pode salientar mais um aspecto que o outro. E isso se faz objeto da discussão.

 
DINÂMICA

 
1. Que elementos fundamentais decorrem da palestra no referente à compreensão do jovem pós-moderno e sua relação com a teologia da libertação?

2. Que percebo na minha experiência pessoal e grupal de jovem pós-moderno que responde ou se distancia da teologia da libertação?

 
João Batista Libânio - teólogo

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